quinta-feira, 21 de junho de 2007

21/06/07 - Cola do Provão


Aqui está minha cola para o provão do Prof. André...
Tomara que ele seja generoso conosco.

Criatividade
Tudo que é criativo é novo , mas nem tudo que é novo é criativo.
A criatividade é uma capacidade humana. Criar é imaginar, abandonar as amarras lógicas da realidade, veremos que somos capazes de encontrar muitas respostas.
A inspiração é o resultado de um processo de fusão de idéias no subconsciente.

Estética
Conceito vulgar: é usada com adjetivo quer dizer como qualidade ou usada como substantivo conjunto de características formais da arte.
Etimologia da palavra: vem do grego aisthesis – faculdade de sentir, compreensão pelos sentidos

Arte como forma de pensamento
A arte aparece primeiro como emoção e razão, depois no mundo humano como forma de organização como modo de transformar a experiência vivida em objeto de conhecimento, desta vez através do sentimento.

IV - Indústria Cultural,
Ideologia e Poder
Os funcionalistas concebiam as mídias como uma nova ferramenta de democracia
Os críticos analisavam seu efeito negativo na sociedade e acusavam os meios de comunicação de violentar o direito do ser humanoàs escolhas

Questão de Método
República de Weimar - Sistema de governo com modelo parlamentarista democrático.
Nesta época a grande maioria dos filósofos eram judeus.
Max Horkheimer e Friedrich Pollock fundaram o Instituto de Pesquisa Social, afiliado
à Universidade de Frankfurt. Estudavam a Economia Capitalista e o Movimento Operário
Em 1930 Max Horkheimer assume a direção do Instituto e empenha-se na crítica política dos partidos operários alemães: Comunista e Social Democrata
Indústria Cultural
Adorno X Jazz
Função Social
Criação do Conceito “Indústria Cultural”
Produtos Culturais: Filmes, revistas, programas radiofônicos X Indústria de automóveis
“Previu-se algo para cada um a fim de que ninguém possa escapar” (Adorno)
Cultura de Massa - Objetos que a compõe: SERIALIZAÇÃO, PADRONIZAÇÃO e DIVISÃO DE TRABALHO
“Em nossos dias, a racionalidade técnica é a racionalidade da dominação propriamente dita. O terreno em que a técnica adquire seu poder sobre a sociedade é o terreno dos que a dominam economicamente.”(Adorno e Horkheimer, 1947)
Conjunção entre ARTE e TECNOLOGIA
Walter Benjamin: A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica 1933
Modo Industrial(produção da Cultura) - Corre o risco de PADRONIZAÇÃO E CONTROLE SOCIAL

A racionalidade técnica
Herbert Marcuse (1898-1979)
Nesta época Marcuse deixou uma enorme quantidade de ensaios que seriam as sementes
para teses a serem desenvolvidas futuramente em seus livros.
Os Três “Emes”
“O Homem Unidimensional“- Lançado em 1964 por Herbert Marcuse, a obra apresenta uma teoria de crítica às novas formas de dominação existentes nas sociedades industriais avançadas.
“A livre escolha entre a larga quantidade de bens e serviços não significa liberdade quando estes bens e serviços mantêm o controle social sobre uma vida de esforços e medo, ou seja, de alienação.” Herbert Marcuse (One Dimensional Man)
obras de extrema importância para enraizar uma escola de pensamento crítico que acredita que a instrumentalização das coisas provoca a instrumentalização dos indivíduos

Ao trabalho que a escola de Frankfurt empreendera nos planos filosóficos e, em menor medida sociológico ( teoria da cultura de massa, estudos sobre a personalidade autoritária).
Habermas dá continuidade em “O espaço público”, mostrando o declínio desse espaço público que se desenvolvera com a constituição de uma “opinião pública”.
O princípio de publicidade se define como pondo à disposição da opinião pública.
O desenvolvimento das leis do mercado, sua intrusão na esfera da produção cultural, põem no lugar dessa argumentação, desse princípio de publicidade e dessa comunicação pública.
O cidadão tende a se tornar um consumidor de comportamento emocional e aclamatório e a comunicação publica dissolve- se em “atitudes como sempre estereotipadas, de recepção isolada”.

Apocalípticos e Integrados
Discussão Tríptico: Indústria cultural, cultura de massa, sociedade de massa
Principais autores: Dwight MacDonald, Edward Shils e Daniel Bell
1964 – Umberto Eco com sua obra resume os que apoiam e os que são contra
a essa cultura de massa
Mac Donald (apocalípticos):cultura de massa como ameaça
Edward Shils (integrados):cultura de massa como garantia de progresso
Edward Shils distingue cultura em: Superior e Refinada, Medíocre e Brutal
Intelligentsia: camada mais antiga da sociedade ocidental
Com essa discussão entre apocalípticos e integrados havia um ponto em comum,
que eles não comentavam. Isso tudo estava ligado a questão da sociedade de massa,
que assimilada ao fim da sociedade de classes e das lutas de classes.

Sociólogo Daniel Bell: Primeiro a atacar os críticos da época. Pensamento sobre o fim das ideologias. 1962 – Obra “The end of Ideology”

No fim da década lança o conceito “sociedade pós-industrial”, para indicar o surgimento da nova sociedade, criada com base nas tecnologias da inteligência e na indústria da informação que seria o combustível do futuro.
Para Marcuse, assim como para Adorno e Horkheimer, todo o potencial emancipatório da ciência está voltado para a reprodução do sistema de dominação e sujeição
A solução encontra-se, segundo ele, na restauração das formas de comunicação num espaço público estendido ao conjunto da sociedade.

V - Economia Política
Desenvolvimento da economia política
Questionamento entre o desequilíbrio de informações entre países desenvolvidos e os países subdesenvolvidos
l Confronto com o mercado internacional e políticos governamentais
l Território complexo onde tentamos entender o porquê do crescente valor da cultura pelo capital.

A Dependência Cultural
Integração mundial e troca desigual
l Marx mencionava sobre o capitalismo revolucionário, ou seja, transformar continuamente as forças produtivas.
l A disputa por maior tecnologia influenciou no desenvolvimento dos meios de comunicação.
O imperialismo Cultural
A nova visão do espaço mundial leva a uma renovação do estudo das relações internacionais em matéria de cultura e comunicação. Herbert Schiller em sua primeira obra, Mass Communicatios and American Empire, publicada em 1969, com artigos de 1965,inaugura uma longa série de pesquisas que, a partir da análise entre o complexo militar-industrial e a indústria da comunicação, resultam numa vasta denúncia da crescente privatização do espaço público nos Estados Unidos. No mesmo ano, Thomas Guback publica The International Film Industri, que se tornou um clássico da análise das estratégias de inclusão das grandes firmas cinematográficas americanas nos mercados europeus desde de 1945.
l Schiller, próximo à tradição inaugurada por Wright Mills, definiu um conceito de imperialismo cultural: “O conjunto dos processos pelos quais uma sociedade é introduzida no sistema moderno mundial, e a maneira pela qual sua camada dirigente é levada a moldar as instituições sociais para que correspondam aos valores e estruturas do centro dominante do sistema.

A Unesco e a Nova Ordem Mundial da Comunicação
l Na década de 70, o mundo inteiro começa a pesquisar a forma de comunicação dos EUA, e a criticar as novas formas de imperialismo.
l Já na década de 60 a América Latina através de uma geração de pesquisadores críticos, rompe com a sociologia funcionalista dos Estados Unidos, e surge então a ordem do dia: a política de democratização da comunicação.
l Portanto na América Latina começa a desencadear processos de transformação, que abalam as velhas concepções de agitação e propaganda.
l Na década de 70, o debate sobre os desequilíbrios de fluxos e trocas atinge a comunidade internacional como um todo;

l Esta foi também a década da “nova ordem mundial da informação e da comunicação (nomic)”. A unesco é seu principal foco de expressão
l O debate sobre a “comunicação em sentido único” foi iniciado em 1969 pelo francês Jean Maheu, na época presidente da Unesco

l Este debate caracteriza as relações norte / sul e desemboca sob a presidência do senegalês Amadou Mahtar M’bow
l O senegalês cria em 1977, uma comissão internacional para o estudo dos problemas da comunicação. Três anos depois, é publicada a versão final do relatório dessa comissão, presidida pelo irlandês sean mac bride, fundador da anistia internacional, prêmio nobel E lenin da paz.
l Numerosos fatores sabotaram o debate e transformaram-no em um diálogo de surdos: intransigência da América Reaganiana, que procura impor a qualquer custo sua tese do Free Flow of Information; sobreposição de interesses entre os países do sul, em lutar por sua emancipação cultural nacional, e os países do “bloco” comunista, que souberam habilmente utilizar essas demandas para opor-se a qualquer abertura de seus próprios sistemas de comunicação de massa; contradições no próprio interior do movimento dos países não-alinhados, onde alguns estados do terceiro mundo, fazendo uso desses debates internacionais como álibi, lavam as mãos em relação a suas próprias carências e compromissos em seu território nacional.
l A clivagem das teses contrapostas favoreceu, com freqüência, uma visão bipolar do planeta, um norte dominante e dominador e um sul subjugado. Os processos de mediação e os mediadores passaram em branco, e, com eles, o que constitui a complexidade do encontro, do “choque cultural”.
l Em 1985, invocando uma deriva a afetar a “politização” dos problemas da comunicação, os estados unidos retiram-se da Unesco, logo seguidos pela Inglaterra.
l Os anos 80 vêem a questão da regulação das redes e das trocas migrar para a regulação dos organismos de vocação mais técnica, como a GATT ( tratado geral sobre as tarifas aduaneiras e o comércio )

A diversidade da Mercadoria
l Surge na Europa na segunda metade dos anos 70 o segundo foco da economia política da comunicação, as Indústrias Culturais ocupam lugar central.
l Em 1978 é publicada uma obra da equipe de pesquisa dirigida por Bernard Miège intutulada Capitalisme et Indústries Culturelles. Os pesquisadores tentam responder a questão:
l Que problemas específicos o capital encontra para produzir valor a partir da arte e da cultura?
l Em resposta contrariam a escola de Frank-furt de que a produção da mercadoria cultural responde a uma só e mesma lógica. Para eles a indústria cultural não existe só em si, é um conjunto de elementos que se diferenciam fortemente uns dos outros por segmentos que têm suas próprias leis de padronização.
l Patrice Flichy, em 1980 no livro Les Industries de l’maginaire, aprofunda-se mais na Indústria Cultural, para ele “Cultura de onda”, onde expressa que cada elemento conta mais no conjunto em que se forma do que em si mesmo. O autor aborda ainda o uso social das máquinas de comunicar e a transformação das tecnologias em mercadorias.
l A economia política pretendia suprir as carências de normas da primeira geração, atentando aos discursos como unidades fechadas nelas mesmas contendo seus princípios de construção. Em 1977 Dallas Smythe defende a idéia de que televisão é uma produtora de audiências a ser vendida aos publicitários e que no capitalismo a audiência é o mercado dos produtos de comunicação. O pesquisador Nicholas Garham rebatia, dizendo que essa argumentação não levava em conta o lado político-cultural da televisão. O debate entre os dois se acirrava mais em torno da institucionalização dos meios de comunicação: de um lado o regime comercial e de outro o serviço público, na mesma época se anunciavam os primeiros sinais de desregulamentação e privatização do audiovisual.
A diversidade da Mercadoria
Mac Uri Porat divide a “informação” em três categorias:
l -Informação Financeira: seguros, compatibilidade e conjunto estocado nas bases e bancos de dados;
l -Informação cultura: alimentada pelos produtos da indústria cultural;
l-Informação conhecimento: brevês, administração, conselho.
A Informatização da Sociedade
de Simon Nora e Alain Minc.
Ciências Humanas e Telecomunicação
Paris abril 1977